segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Dados de violência doméstica ainda são alarmantes no Brasil

Dados de violência doméstica ainda são alarmantes no Brasil
Para dar assistência a mulheres que sofrem com abusos, projeto Raabe realiza um trabalho de encorajamento e conscientização


publicado em 19/09/2016 às 00:01.

Da Redação / Fotos: Fotolia e Cedida

 



No ano em que a Lei Maria da Penha completa uma década de atuação, os dados de violência contra a mulher – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – ainda são alarmantes no Brasil.

De acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por ano, mais de 1 milhão de mulheres ainda são vítimas de violência doméstica no Brasil, sendo que 40% sofrem agressões diariamente e 34%, semanalmente, conforme dados divulgados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

Hoje, em algumas regiões do Brasil, destaca-se o feminicídio, assassinatos de caráter passional e de violência doméstica. O estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, que 12 anos atrás apresentava a menor taxa de homicídios por 100 mil mulheres no País (1,4%), quadriplicou o índice, chegando a 6% em 2014.

Obstáculos emocionais para a mulher

A Lei Maria da Penha incentivou o crescimento do número de denúncias de maus tratos e agressões. Entre 2006 (quando a lei foi sancionada) e 2013 houve aumento de 600%. Porém, muitas mulheres ainda se mantêm em silêncio, ou não voltam a denunciar o agressor depois da primeira queixa. Muitas delas, passadas horas do ocorrido, ainda voltam atrás e ficam apenas com mais um boletim de ocorrência nas mãos.

O advogado e professor universitário de direito civil e processo civil, Luiz Fernando Valladão, destaca quais são os maiores obstáculos emocionais para as mulheres:

“Apesar de a Lei Maria da Penha ter trazido grandes avanços no combate à violência contra a mulher, falta muito para uma queda significativa desses números. Ainda existem muitos obstáculos nesse processo. Não é raro que mulheres que sofreram algum tipo de agressão se recusem a delatar os autores, principalmente quando o ocorrido se repete dentro de casa. Há também problema em comprovar o crime. A violência psicológica, por exemplo, é algo que não deixa vestígio.”

Encorajamento e conscientização

 



Para dar assistência a mulheres que carregam algum tipo de trauma e sofrem com a violência doméstica, e também incentivá-las a quebrar o silêncio, o projeto Raabe vem realizando, há quase 5 anos, um trabalho de encorajamento e conscientização.

“Mulheres chegam ao Raabe desacreditadas, sem vida no dia a dia, sem autonomia ou recursos pessoais e econômicos. Por vezes elas se sentem ameaçadas, sem acreditar nas suas potencialidades, e muitas ainda têm esperança no arrependimento do parceiro. Envergonhadas diante dos familiares, sofrem caladas e sozinhas. Sem conhecimento dos seus direitos, com muitas dúvidas e incertezas, sentem-se humilhadas e com medo para reagir”, conta a coordenadora nacional do projeto, Carlinda Tinôco, acrescentando que as mulheres que buscam auxílio no projeto são incentivadas a tomar coragem, buscar se atualizar quanto à lei e decidir denunciar.

O Raabe tem conquistado também o apoio de autoridades para combater a violência contra a mulher. Durante os encontros, as voluntárias conversam com as mulheres vítimas de violência, orientando-as emocionalmente. Depois, há orientação assistencial e jurídica, psicológica e espiritual, com acompanhamento de profissionais – advogadas, psicólogas e médicas.

Além disso, as voluntárias do grupo também ministram o curso da Cura Interior, composto por 12 aulas ministradas durante um período de 3 meses.

Se você está passando por situação de violência doméstica ou conhece alguém que esteja passando, clique aqui e encontre o endereço onde o grupo se reúne mais perto da sua casa. Ou entre em contato com as voluntárias do projeto pelo email projetoraabe@gmail.com, ou ainda pelo telefone (11) 3573-0535. 




ACREDITE SE QUISER. LEIA ESTE JORNAL E DEPOIS ME DIGA O RESULTADO.



Esta dinâmica é feita nas Unidades da Fundação Casa de São Paulo, com a orientação dos técnicos da Fundação Casa e Obreiros da IURD.





Pastor Geraldo Vilhena (Coordenador de evangelização em Unidades da Fundação Casa de São Paulo)



IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA:Qual a importância da Folha Universal nesta dinâmica?


Pastor Geraldo Vilhena responde: A Folha Universal é rica em diversas informações que edifica os jovens internos e famílias na parte espiritual e social.


IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Por que edifica na área espiritual?


Pastor Geraldo Vilhena responde: Por que os jovens tem informações de varias mensagens dos Bispos e pastores e também aos testemunhos de transformação de vida.


IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Com esta dinâmica senhor tem observado mudanças ?


Pastor Geraldo Vilhena responde: Sim depois da implantação deste projeto os jovens internos tiveram mais interesse pela leitura. Tendo como conseqüência um grande crescimento espiritual e educacional na vida dos jovens na Fundação Casa.





É usado como fonte a FOLHA UNIVERSAL.