quinta-feira, 14 de julho de 2016

As duas naturezas


As duas naturezas
Abraão tinha sua natureza humana, mas vivia na fé sobrenatural


publicado em 14/07/2016 às 00:09.

Por bispo Macedo (*) / Foto: Thinkstock



 


Enquanto Abraão simboliza os nascidos do Espírito Santo, Ló tipifica os nascidos da carne. Os nascidos do Espírito têm a natureza divina, razão pela qual vivem na dependência da fé em Deus; os nascidos da carne, no entanto, vivem na dependência dos cinco sentidos, especialmente dos olhos e dos ouvidos.

Apesar de Ló ter convivido com Abra­ão por muitos anos, e até ter sido abençoado por causa dele, mesmo assim não aprendeu a lição da visão espiritual, ou da fé.

Quando escolheu para si toda a campina do Jordão, pareceu-lhe ter conseguido a oportunidade tão esperada para ser independente de Abraão. De acordo com sua visão carnal, não precisava mais do tio.

Eram muitos os seus bens, tanto que não podiam habitar um na companhia do outro. Ora, não podiam habitar juntos, mas poderiam ser vizinhos, habitando perto. Se Ló tivesse a visão da fé, jamais deixaria o convívio com Abraão, como foi o caso de Rute e Noemi (Rute 1.1-22).

Rute era uma mulher moabita, cujos princípios religiosos eram pagãos. Quando conheceu sua sogra Noemi, viu nela uma verdadeira mulher de Deus, ou seja, viu Deus nela. Por isso se apegou à sogra.

Quando as duas ficaram viúvas, era natural que cada uma voltasse para o seu po­vo. E essa foi a sugestão de Noemi para Rute, mas sua resposta foi surpreendente. Ló deveria ter agido da mesma forma com Abraão!

Ao possuir a natureza de Deus, a pessoa tem consciência de sua dependência da fé sobrenatural, ou seja, não toma decisões calcadas na visão física, nas emoções ou sentimentos naturais da vontade humana, mas sim na visão espiritual, isto é, de acordo com a visão da vontade de Deus.

Assim foi a vida de Abraão desde a sua chamada. Ele não atentava para sua vontade, pois se assim fosse, jamais aceitaria o desafio de sacrificar o único filho, o filho da sua velhice. Ele provou sua crença materializando sua fé na obediência à voz de Deus. Sua fé não estava alicerçada em visões físicas, como as de Ló. Vemos aí duas naturezas distintas: a de Deus e a humana.

O Senhor Jesus possuía as duas naturezas: a divina e a humana. Pela divina, Ele teve pai e não teve mãe; pela humana, teve mãe mas não teve pai. Além de ser Filho de Deus, Ele também era o Filho do Homem.

Como Filho de Deus, Ele andou pela fé; como Filho do Homem, viveu sujeito às circunstâncias humanas, mas subjugou Sua carne ao cumprimento da lei judaica.

Os autores sagrados até registram Seu lado humano quando falam do Seu cansaço; Sua fome; Sua sede; Seu choro; Sua revolta; Sua compaixão; enfim, tudo o que qualquer pessoa sente. Por outro lado, a Sua ressurreição caracteriza o maior sinal da Sua divindade.

Abraão naturalmente tinha sua natureza humana, mas com um detalhe: ele vivia na fé sobrenatural, que identificava a natureza divina. Claro, ele não chegou a nascer do Espírito, mas creu em Deus. Isto foi o suficiente para justificá-lo diante do Senhor. É justamente isto que faz a diferença entre “cristãos” e cristãos! Não adianta crer no Senhor Jesus teoricamente, como era a crença de Ló. Ele certamente acreditava no Deus de Abraão. Mas quando essa sua crença foi testada, ele reagiu como qualquer incrédulo. Preferiu seguir a visão dos seus olhos físicos, as campinas do Jordão, a crer no Deus de seu tio e se manter sob sua liderança. Resultado: acabou isolado, sem família, pobre e confinado a uma caverna.

Os nascidos de Deus têm a Sua natureza e naturalmente a manifestam no seu dia-a-dia. Algumas decisões suas podem até ser erradas, mas desde que tenham a intenção certa, o Senhor as aproveitará e as tornará acertadas. É isso que o apóstolo Paulo ensina, quando diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Romanos 8:28).




UNIVERSAL a UNIVERSIDADE da Fé na Fundação CASA,





Nesta última terça feira a equipe de voluntários da IURD na Fundação Casa
Com a direção do responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo, Pastor Geraldo Vilhena.
Tudo foi especialmente preparado para a realização da Santa Ceia do Senhor e o Batismo nas águas dos adolescentes que entenderam que JESUS CRISTO é o único redentor e salvador





Antes do inicio da cerimônia da Santa Ceia o Pastor Geraldo Vilhena passou uma mensagem aos adolescentes presentes falando sobre o significado do sacrifício de JESUS CRISTO na cruz do calvário.
Explicando que JESUS CRISTO quando foi crucificado DEUS o abandonou naquele momento e se fizesse maldito ali pendurado na cruz, para remissão de todos os nossos pecados.
Como esta escrita na palavra Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e tendo dado graças, o partiu e disse. Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Então antes de participar da Santa Ceia do Senhor Jesus Cristo devemos nos examinar e não participar indignamente para que ela não venha trazer condenação ao invés de benção sobre tua vida.




Logo após a mensagem os voluntários servem a pão e o suco de uva aos adolescentes





Pastor Geraldo Vilhena, serve a Santa Ceia para os voluntários que fazem a obra de Deus dentro da Fundação Casa.


Nesta foto os amigos podem verificar que nem todos os jovens participaram da Santa Ceia por motivo dos mesmos ainda não terem se definido na entrega de sua vida para o Senhor Jesus.

Porem os que entregaram suas vidas ao Senhor Jesus, além de participarem da Santa Ceia receberam o Espírito Santo.





Estas atitudes certas que estes jovens internos tomam, são movidas pelo Espírito Santo.