sábado, 26 de novembro de 2016
Os cinco destruidores do amor
Os cinco destruidores do amor
A maioria das relações termina pelos mesmos motivos. Portanto conhecer as razões é uma excelente forma para evitar o fracasso amoroso. Aprenda como blindar seu relacionamento
publicado em 20/11/2016 às 00:05.
Por Ana Carolina Cury / Fotos: Marcelo Alves, Arquivo Pessoal e Reprodução / Arte: Edi Edson
São situações que acontecem todos os dias. Uma jovem encontra mensagens de outra mulher no celular do namorado. Uma esposa sustenta a casa enquanto o marido gasta todo o dinheiro dela com futilidades. O ciúme e o excesso de controle trazem brigas e confusões para a vida de outro casal. Um rapaz descontrolado não aguenta ser contrariado e agride a parceira. Enquanto isso, outro jovem passa mais de 24 horas jogando videogame e fica alheio ao que acontece no mundo.
Os cinco casos citados são alguns dos maiores destruidores da vida amorosa: traições, problemas financeiros, possessividade, agressões e vícios. “Estes são os principais causadores de divórcios no mundo. Qualquer um dos casos mencionados quebra a imagem e a expectativa que um cônjuge tem do outro”, explica a psicóloga Marisa de Abreu.
Por que atitudes tão ruins norteiam as vidas de casais, sendo que ninguém inicia uma relação amorosa com o intuito de fazer mal a outra pessoa? Para a especialista em sexualidade humana Mirian Lopes, esses problemas acontecem porque não basta apenas sentir amor por alguém. “Quando não há cumplicidade, respeito, lealdade e cumprimento da palavra e das regras estabelecidas, brechas são abertas e podem causar a ruptura do relacionamento”, analisa.
Quebra de confiança
Para o psiquiatra Walker Cunha, a traição tem sido uma atitude comum entre homens e mulheres. “Hoje, o sofrimento do outro é desvalorizado e o prazer individual, colocado em primeiro plano. Por isso, os valores éticos e morais são decisivos”, pondera.
Quando a cabeleireira Alessandra de Sousa Rodrigues, de 32 anos, conheceu o gerente de produção Ricardo Rodrigues, de 34 anos, (foto ao lado) não imaginava que passaria por esse sofrimento. “Tivemos um namoro de oito meses e foram oito meses de traições de Ricardo. Vivia sempre permissiva, sabia que ele me traia, mas não tomava nenhuma atitude. Até que chegou a um ponto que decidimos romper”, conta a cabeleireira.
Ricardo diz que na época não sentia remorso de suas atitudes. “Eu era muito egoísta e me aproveitava da insegurança da Alessandra. Quando terminamos, descobrimos que ela estava grávida”, lembra.
A esposa passou a gravidez solteira, mas, depois que o filho deles nasceu, o gerente a pediu em namoro novamente. “Decidi buscar ajuda. Vi pela TV a divulgação da Terapia do Amor, deixei a prepotência de lado e fui conhecer. E, por meio das palestras, me livrei dos traumas passados, dos erros e vi a mulher que eu estava perdendo por causa das minhas atitudes”, afirma.
Hoje, casados há três anos, eles contam como restituíram a relação. “Aprendi a ser uma mulher segura e acreditei na mudança dele. Não tivemos mais problemas relacionados a traição e nos respeitamos. Temos um relacionamento restaurado e conseguimos ver isso refletindo na criação do nosso filho”, conclui Alessandra.
Falta de planejamento
A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que a infidelidade financeira tem sido pivô de brigas e divórcios. “As pesquisas mostram que os casais têm dificuldade de conversar sobre dinheiro. Segundo nossos estudos, quase 30% das pessoas omitem do cônjuge pelo menos uma conta do mês. Para dar certo, os parceiros têm que compartilhar todos os gastos.”
Rodrigo Ferreira Araujo, de 38 anos, e Michelle da Silva Vieira Araújo, de 39 anos, (foto ao lado) ambos microempreendedores, faziam parte da estatística citada acima. Eles não deram atenção para as finanças durante o namoro e, quando o matrimônio chegou, as brigas por conta disso começaram a ocorrer. “Fiquei dois anos desempregado e ela ficou como provedora da casa. Éramos desunidos, não sabíamos nem quanto cada um tinha de dinheiro por mês”, conta Rodrigo.
Michelle conta que ele gastava o salário dela com coisas supérfluas e as contas atrasavam. “Chegamos a morar de favor. Em meio ao desespero de depender de familiares, quase nos divorciamos. Busquei referências. Comecei a pensar no que fazer para mudar. Ao ver a minha transformação, Rodrigo se uniu a mim e fomos aprender do zero como fazer um bom planejamento”, revela.
Hoje, ambos trabalham e não têm segredos um com o outro. “Compartilhamos e decidimos o orçamento juntos, inserimos tudo em uma planilha mensal. Não brigamos mais por causa disso porque entendemos o real significado da palavra casamento”, completa o microempreendedor.
Excesso de insegurança
Para a especialista em sexualidade Mirian Lopes esse é outro tema que merece atenção. “Quando não há segurança, acontece um sufocamento na parceria e o desequilíbrio ganha espaço. Por isso, se não houver um tratamento interior para curar os motivos do ciúme exagerado, pode ocorrer a ruptura do casal”, afirma.
O comerciante Rogério Benedito da Silva, de 46 anos, chegou a quebrar os dois para-brisas do carro durante o namoro com Fernanda Cristina Muniz Silva, de 34 anos, (foto ao lado) assistente administrativo. “Eu não aguentava as crises de ciúmes dela. Não via meus erros na relação e a insegurança dela a tornou uma mulher muito possessiva’, diz.
Fernanda revela que tinha a necessidade de controle porque o parceiro era indiferente. “Ele dava mais valor aos amigos, bebia, saia sozinho. Eu queria saber todos os passos dele. Fazia até leitura labial quando ele estava conversando com as pessoas e eu não estava por perto. Não tinha autoestima”, lembra.
As brigas eram tantas que eles romperam, mas tempos depois decidiram voltar. Ao ver essa situação, um amigo de Rogério o convidou para ir à Universal. “Com o tempo eu aprendi a ser um parceiro presente.
Antes, achava que o problema só estava no ciúme dela, mas quando eu mudei tudo melhorou”, afirma.
A assistente diz que desconfiava quando ele ia à igreja. “Eu me questionava se era verdade, mas percebi uma melhora e pedi para acompanhá-lo. Aos poucos eu aprendi a me amar, a ser sábia e o ciúme foi embora; aquilo era uma coisa doentia”, conclui.
Fim do respeito
A base para o relacionamento é o respeito. “Cultivá-lo consigo e com o outro é uma necessidade básica para a sobrevivência do amor. Quando esse não existe não há como ser feliz”, ressalta Miriam.
Antes de oficializarem a união, os corretos de imóveis Bianca Pierri Galindo Sant’Ana, de 27 anos, e Rodrigo Sant’Ana, de 37 anos, (foto ao lado) viveram as consequências desse desrespeito amoroso.
“Ele me agredia verbalmente, eu rebatia as ofensas e ele se descontrolava. Nós quebrávamos coisas em casa. Ele chegou a me agredir fisicamente. Foi assim por quatro anos. A última briga foi muito intensa, envolvendo até policiais”, comenta.
Como havia o sentimento, ambos perceberam que necessitavam de ajuda para se tratar e eles a encontraram nas palestras da Terapia do Amor. “Com humildade, reconhecemos que precisávamos do domínio próprio. Hoje, evito discussões, quando estou nervosa, busco me acalmar antes de falar”, fala a corretora.
Rodrigo completa: “Estamos mais preparados para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Encontramos, por meio da fé, o equilíbrio. Casamos oficialmente há um ano, e é um novo começo”, finaliza.
24 horas no videogame
Ping-Yi Lin, de 26 anos, (foto ao lado) engenheiro, está solteiro e diz que ainda não encontrou uma pretendente porque até seis meses atrás seu foco eram apenas os games. “Eu jogava mais de 24 horas seguidas, perdi muito tempo da minha vida focado nisso. Não tinha outros interesses, não socializava com minha família, não conheci nenhuma garota”, revela.
Ele conta que, quando viu que estava se prejudicando, buscou diminuir o tempo de uso, mas depois reconheceu que precisaria eliminar o hábito de vez. “Eu me inscrevi na natação e guardei o videogame. O desafio era ficar 30 dias sem jogar, mas, hoje, eu descobri que perdi o interesse. Estou focado em investir no amor inteligente”, conclui.
E não são apenas os games, vícios de forma geral atrapalham e destroem qualquer relação. O casal queridinho do mundo dos famosos, por exemplo, Angelina Jolie e Brad Pitt anunciou o divórcio em setembro deste ano. Segundo a imprensa internacional, Angelina pediu a separação em razão do uso de bebidas e drogas de Pitt que, segundo o portal “TMZ”, estaria expondo os filhos do casal.
“Álcool, drogas, pornografia, compras ou atitudes compulsivas desgastam e, por isso, o ideal é buscar a cura antes de entrar numa relação. Agora, se isso ocorre dentro do relacionamento, é preciso o diálogo para a dissolução do problema ou então dar um ultimato ao cônjuge”, observa o psiquiatra Ivan Mário Brum.
O amor verdadeiro é inteligente
Quando um dos motivos citados anteriormente invade um relacionamento, é comum que a desconfiança se instale. Por isso, os apresentadores e palestrantes Renato e Cristiane Cardoso realizam um trabalho intenso por meio de programas de rádio, televisão e palestras a fim de ensinar como reconstruir o matrimônio ou se preparar para não viver esses problemas no futuro.
“Pessoas casadas vivem mais, têm mais saúde, mais dinheiro e filhos mais bem estruturados. E, claro, presume-se aqui um casamento saudável. Se casamentos duradouros e felizes estão ficando mais raros, é porque as pessoas estão perdendo a noção de uma regrinha básica. Casamento é assim: descuidou, perdeu”, diz Renato.
Por isso, quem não dá atenção e não investe na vida amorosa se torna presa fácil dos destruidores do amor. Evitar o erro é muito mais sábio que ter que repará-lo depois. Mas se, no seu caso, sua relação está por um fio por alguma dessas situações, a luta para a transformação depende da mudança individual.
É claro que há casos em que a separação é a única solução, mas, é preciso colocar os motivos na balança. Afinal de contas, o que é melhor em seu ponto de vista: se esforçar para salvar seu casamento e ser feliz no amor ou ter que lidar com a dor e todas as consequências que um divórcio traz? Pratique o amor inteligente.
Para saber mais como resolver os problemas da vida amorosa, participe das palestras da Terapia do Amor, todas às quintas-feiras, em uma Universal mais próxima de você. A cada palestra, casais, noivos, namorados e solteiros aprendem sobre o amor inteligente e como desenvolver o relacionamento a dois.
Voluntários da UNIVERSAL, leva jovens interno da Fundação Casa na estreia do filme os DEZ MANDAMENTOS.
O inútil se tornou útil.
"O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar." (Filemom 1 : 11)
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