Como voltar a confiar depois da decepção
Entenda como identificar quando é importante ter cautela
Medo
de ser enganada pelos outros e dúvidas sobre o real caráter das
pessoas: esses eram os pensamentos que rondavam a cabeça da empresária
paulista Maria Patrícia da Silva, de 25 anos (à esq. na foto abaixo).
A falta de confiança em quem estava perto acompanhava o dia a dia da
jovem. Quando alguém tentava se aproximar em busca de amizade, ela logo
imaginava o pior e se afastava. Já na vida amorosa, Maria Patrícia não
conseguia acreditar em nada que os rapazes diziam. Com o passar do
tempo, ela ficou cada vez mais calada e sozinha.
A
desconfiança exagerada da empresária teve início após uma atitude
desleal de uma amiga e a traição cometida pelo rapaz com quem ela se
relacionava. “Eu não conseguia me aproximar das pessoas porque temia que
elas também me decepcionassem. Passei a ser uma pessoa solitária,
angustiada, desanimada e insegura. Não aceitava convites para sair e os
amigos se afastaram”, comenta, relembrando situações vividas há mais de 5
anos.
O
psicólogo Alexandre Bez explica que a quebra de confiança é apenas um
dos motivos que podem levar uma pessoa a não acreditar mais nas outras.
“Se você acha que uma pessoa é desonesta, por exemplo, pode ser que ela
tenha dado sinais disso. A desconfiança pode partir de um dado
comprovado ou de uma percepção errada, aí entra a alucinação. A pessoa
passa a imaginar coisas que não existem”, argumenta Bez, que é
especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami. O
desconfiado é aquela pessoa que acha que é perseguida pelos outros e que
gosta de tirar satisfação sempre que o próprio nome é citado por
alguém.
“Por causa da desconfiança, muitas pessoas deixam de fazer grandes amizades"
Pessoas
que foram enganadas muitas vezes ou que sofreram uma traição amorosa
costumam demonstrar excesso de cautela. “A pessoa muito desconfiada
também pode ter um caráter antissocial, falta de autoestima ou uma
carência muito grande”, completa o psicólogo, acrescentando que o
excesso de desconfiança provoca problemas de relacionamento e
dificuldades no trabalho.
Ele
lembra que a confiança permite que profissionais desenvolvam projetos
em equipe e alcancem melhores resultados. “Por causa da desconfiança,
muitas pessoas deixam de fazer grandes amizades, perdem a chance de se
integrar à sociedade e se afastam do próprio mundo em que vivem”, alerta
Bez.
A auxiliar de contabilidade Cristiane Nunes, de 28 anos (foto abaixo),
conta que desperdiçou muitas oportunidades por causa da postura
distante. Para ela, todas as pessoas eram iguais: perigosas e
dissimuladas. Ela começou a desconfiar de colegas e amigos há 4 anos,
após sofrer uma traição de uma amiga de infância. “Fiquei muito chateada
com o que aconteceu e não conseguia mais acreditar nas pessoas”,
relembra. A frieza acabou afastando Cristiane das amigas, que
estranhavam o comportamento pouco interessado. “Eu ficava calada,
evitava dizer o que estava pensando ou sentindo.”
Identificando os sinais
O
excesso de desconfiança também pode ter origem na dificuldade de
compreender a si mesmo e as situações que estão à própria volta.
“Desconfiança é a falta de habilidade para fazer uma boa leitura dos
cenários”, afirma a psicóloga e sócia-diretora do Instituto de
Thalentos, Márcia Dolores Resende. Ela acredita que o primeiro passo
para ter mais confiança é desenvolver o autoconhecimento, com a
avaliação dos próprios valores e objetivos de vida.
“O
segundo passo é ter um interesse genuíno em conhecer o outro, entender
os objetivos do outro e observar em que ponto eles são compatíveis com
os seus. Depois, você vai adequar a relação. Toda relação tem
possibilidades e limites e é saudável que exista isso. Se você já sabe
que uma pessoa é fofoqueira, por exemplo, é só filtrar o que vai dizer a
ela”, ensina.
Ou
seja, aquela amiga com quem você gosta de conversar sobre livros e
cinema pode não ser a pessoa ideal para compartilhar um segredo. E o
colega de trabalho que almoça com você todos os dias talvez não esteja
preparado para dar conselhos sobre vida amorosa. Apesar disso, você não
precisa julgar suas relações. Lembre-se: cada conexão que estabelecemos
com outras pessoas é única e pode ter suas próprias regras.
Quem
já sofreu uma desilusão ou foi enganado consegue se livrar do excesso
de desconfiança? A psicóloga Márcia Dolores Resende responde que sim.
Mas, para isso, a pessoa traída deve agir com a razão e não revidar a
traição sofrida da mesma forma. “Se eu percebo que a pessoa não é como
imaginei, eu vou falar mal dela? Não. A traição é uma oportunidade para
desenvolver o autoconhecimento. Eu preciso avaliar o que vou fazer de
diferente para ter bons relacionamentos”, orienta.
A
mudança de comportamento foi o método adotado por Maria Patrícia da
Silva, citada no início da reportagem, para controlar a desconfiança.
“Depois que tive um encontro com Deus, superei o medo de me relacionar.
Tive de reconquistar a confiança das pessoas, porque elas também tinham
deixado de acreditar em mim. Se havia algum evento de colegas, eu ia,
puxava assunto, aí as pessoas passaram a me conhecer melhor. O mais
difícil foi lidar com o receio de ser rejeitada”, confessa.
Maria Patrícia fez novas amizades, entre elas com Anny Caroline de Melo, de 20 anos (na foto com
Maria Patrícia), com quem costuma se reunir para sessões de cinema em
casa. “Ela é minha melhor amiga há 3 anos. Gostamos de passar horas
conversando e assistindo a filmes.” Ela também evoluiu na vida amorosa e
é noiva de Robson Alves de Jesus. “Quando ele me pediu em namoro,
decidi colocar nas mãos de Deus. Vivo esse relacionamento sem medo”,
relata.
Já
a situação de Cristiane Nunes com a desconfiança mudou há 2 anos,
quando ela passou a frequentar as reuniões do Godllywood, grupo da
Universal que reúne mulheres para trocar experiências e aprendizados.
“Na primeira reunião, eu aprendi que nem todo mundo é igual. Também
percebi que precisava me curar da mágoa.”
Aos
poucos, Cristiane se reaproximou das pessoas. “Comecei a mostrar
carinho, sinceridade e a falar coisas que eu não falava. Comecei a me
abrir, a dar minha opinião. Eu recebia e devolvia confiança”, conta.
Hoje, ela é conhecida como uma amiga dedicada. “Passei a olhar as
pessoas com bons olhos e a ter amor por elas. E aprendi a ser sincera”,
completa.
Entenda no quadro abaixo o que é a desconfiança e não deixe que ela atrapalhe o seu cotidiano:
Casamento recuperado
Existem
situações que podem abalar a confiança de um casal e até levar à
separação. Traições, mentiras, fatos mal explicados, segredos e falta de
comunicação são apenas algumas delas. Em muitos casos, uma das partes
errou no passado e já pediu perdão, mas o casal não consegue recuperar a
confiança perdida.
Afinal,
é possível evitar que a desconfiança destrua o relacionamento? O
apresentador e escritor Renato Cardoso garante que sim. Ele explica que a
confiança depende de dois ingredientes: transparência e desempenho. O
primeiro significa o fluxo livre de informações entre o casal, ou seja,
nada deve ficar escondido. Já o desempenho “refere-se à habilidade de
demonstrar um bom comportamento”, escreve o autor em seu blog renatocardoso.com. “Você
não apenas promete mudar, você muda e mostra que mudou”, completa ele,
que comanda o programa de TV "The Love School – A Escola do Amor" ao
lado da esposa, Cristiane Cardoso. A atração vai ao ar aos sábados, na
Rede Record, ao meio-dia.
Fundação
casa de Leopoldina recebe visita da UNIVERSAL ,neste último domingo
onde fizeram a festa em mais um evento, com várias atividades para os
adolescentes, e famílias presentes. Cada voluntário fez sua parte para
que todos sentissem em casa. Enquanto era aguardado o evento a animação
ficou por conta da cantora Kaline dos Santos, que cantou e encantou a
todos com suas belas canções.
Para dar início ao evento esteve presente,o
Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de Evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração para cada adolescente e na oração pediu a Deus que cada um tivesse forças para recomeçar suas vidas, e principalmente na presença de Deus .deu uma palavra de vida e a importância do novo nascimento, de abandonar as velhas amizades, porque a maioria dos amigos jamais apareceu para visita-los. por que sem um encontro com Deus tudo e mais difícil.
Na sequência foi apresentada uma linda peça teatral, que conta a história de um leilão de uma alma. sobre as drogas, prostituição, vicíos, idolatria, ganância bebidas, enfim no fundo do poço vem Jesus e da um lance maior sobre sua alma, resgatando e tirando todas as algemas. a mensagem passada através da peça, que cada adolescente reflita sobre o valor da sua alma , que ela não tem preço,
Em seguida os adolescente puderam compartilhar, suas dúvidas através de perguntas e resposta, com o testemunho de vida, Robson de Freitas, 41 anos, ex- viciado em drogas, como crack ,cola maconha, lança perfume, cocaína, entre outras drogas, tudo começou por pura curiosidade do tempo em que estudava começou com 16 anos no colégio, fez de tudo para usar as drogas, vendia seus sapatos, objetos pessoais, mais nada o saciava ,
Amauri ex-traficante também ajuda os jovens e famílias a tirar as dúvidas.
Uma jovem que é integrante do Projeto Dose mais Forte ajuda também as famílias e os internos,
Ana pergunta: Você Robson já viu alguém morrer? Robson responde: Que o traficante cheirou o pino e viu que estava faltando pois teve reclamações dos usuários, na hora o traficante pegou e passou um canivete no pescoço do rapaz, que caiu no chão agonizando feito um porco.
Robson chora em um momento que um senhor que o conhecia a muitos anos fez lembrar o seu passado.
após um longo debate sobre as drogas, ele pediu a ajuda de oito adolescente, para puxar uma de suas pernas para surpresa deles saíu uma prótese, em virtude do acidente que teve de moto após cheirar vários papelotes de cocaína.
Robson e Amauri juntos fazem uma oração para libertar os jovens das drogas.
Dando finalidade ao evento foi servido muito bolo e refrigerante.
Foi doado para todos os internos e famílias centenas de livros do Bispo Macedo.
Em cada evento que é realizado os funcionários, diretores, agradecem a visita da UNIVERSAL e comentam que após o trabalho que vem sendo realizado há uma diferença no comportamento de cada interno, e a cada tema abordado, através das peças teatrais, cantores, assim proporcionamos momentos alegres, não somente para eles, mais também para as famílias e funcionários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário